TROFÉU PAULO JOSÉ HOMENAGEARÁ DESTAQUE NO AUDIOVISUAL

 

O 1º Festival de Cinema de Vassouras – no Vale Café, evento 

pioneiro na Centro-Sul do Rio de Janeiro, que será realizado entre os dias 22 e 29 de Maio de 2022terá como um dos destaques a entrega do TROFÉU PAULO JOSÉ.

A cada edição, um artista será homenageado por sua contribuição na construção da arte e cultura, destacando sua relevância ao audiovisual. 

Sobre Paulo José

artista que morreu aos 84 anos, em agosto de 2021, foi um dos grandes nomes da sétima arte e ao longo de seus mais de 60 anos de carreira, foi um daqueles artistas de quem o público sempre se sentiu próximo. Nas últimas décadas, entrou em nossas casas por meio de uma infinidade de personagens que ficam, assim como ele, para a história.

Paulo José Gómez de Souza nasceu em Lavras do Sul, interior do Rio Grande do Sul, em 20 de março de 1937. Teve o primeiro contato com o teatro ainda na escola, iniciando a carreira no teatro amador anos mais tarde, em Porto Alegre. No início dos anos 60, foi morar em São Paulo e começou a trabalhar no Teatro de Arena, onde exerceu diferentes funções. A primeira peça em que trabalhou como ator foi “Testamento de um Cangaceiro”, de Chico de Assis, em 1961.

Cinéfilo desde criança, ele, tão logo chegou a Porto Alegre, tornou-se frequentador das sessões dominicais do Clube de Cinema, fundado pelo referencial crítico Paulo Fontoura Gastal.

 

Filmografia

Logo em seus primeiros trabalhos no cinema, Paulo José participou de títulos referenciais, como o já citado O Padre e a Moça (1966); Todas as Mulheres do Mundo (1966), de Domingos Oliveira; “Edu, Coração de Ouro (1968); As Amorosas (1968), de Walter Hugo Khouri; e Macunaíma (1969), também de Andrade. Em 1971, filmou no Rio Grande do Sul, com Dina SfatGaudêncio, o Centauro dos Pampas, de Fernando Amaral.

Entre seus outros trabalhos importantes, estão Cassy Jones, o Magnífico Sedutor (1972), de Luiz Sérgio Person; O Rei da Noite (1975), de Hector Babenco; Faca de Dois Gumes (1989), de Murilo Salles; Dias Melhores Virão (1989), de Carlos Diegues; A Grande Arte (1991), de Walter Salles; Anahy de lasMissiones (1997), de Sérgio Silva; Policarpo Quaresma, Herói do Brasil (1998), de Paulo Thiago; Benjamim (2003), de Monique GardenbergSaneamento Básico, o Filme (2007), de Jorge Furtado; A Festa da Menina Morta (2008), de Matheus Nachtergaele; Quincas Berro d’Água (2010), de Sérgio Machado; e O Palhaço (2011), sob a direção de Selton Mello. Já a cinebiografia Todos os Paulos do Mundo (2017) homenageia as seis décadas de carreira do artista.