Conheça Vassouras

Detentora de um riquíssimo legado histórico-cultural, herança dos tempos áureos do café no Vale do Paraíba fluminense, Vassouras é considerado o berço da diversidade cultural e tem se consolidado como importante destino turístico no estado do Rio de Janeiro.


Parte desse legado se materializa pelo conjunto urbanístico e paisagístico existente até hoje na cidade, tombado pelo IPHAN.
Herança da época dos Barões do Café, a cidade possui um centro histórico provido de grandiosos palacetes e suntuosos casarões, reflexo de sua historia cheia de riquezas.


Grande parte dessa historia ainda permanece presente nas diversidade dos grupos e manifestações da cultura popular da cidade de Vassouras: jongueiros, grupos de capoeira e calangueiros dividem espaço com a Folia de Reis e grupos de Caninha Verde, enchendo seu cotidiano de historia e tradição, diversidade e musica.

Marca de um tempo chamado então  de “Ouro Verde”, em que a cidade foi o coração do Brasil Império movido pela economia do cultivo do café e pelas mãos dos escravos. Mais que mão de obra os africanos e seus descendentes trouxeram mudanças substancias na forma de viver em sociedade no Brasil. Suas heranças culturais foram incorporadas a tantas outras tradições formando uma identidade única: a do brasileiro.


Broadway: ponto de encontro dos vassourenses surgiu no final dos anos 1970 e ganhou apelido de globais

Sem internet, TV a cabo ou WhasApp, a esmagadora maioria do povo brasileiro tinha, em 1979, um compromisso diário com o seu aparelho televisor: acompanhar a novela das 8 da Rede Globo de Televisão. Que, aliás, começava exatamente às oito horas da noite. No segundo semestre daquele ano, estreava Os Gigantes. Na época, a emissora não tinha uma cidade cenográfica à sua disposição e resolveu gravar a obra, frequentando as ruas da cidade – as gravações aconteceram entre 20 de agosto de 1979 e fevereiro de 1980. E foram esses atores responsáveis pelo apelido da mais boêmia das ruas de Vassouras até os dias de hoje: a Broadway.


Rua, aliás, que surgia também aquela época. Até 1971 a Avenida Expedicionário Osvaldo de Almeida Ramos era ocupada pela linha férrea. Os trilos foram retirados, mas a rua só foi aberta na gestão do prefeito Pedro Ivo da Costa, eleito em 1976. Com a retirada dos trilhos, o trecho da Expedicionário hoje ocupado pelo final da Broadway era um galpão onde acontecia a feira do município. Pedro Ivo abriu a rua. Os prédios mais antigos tinham frente para Rua Presidente Vargas e os fundos para a antiga linha. O professor Renan Ribeiro de Jesus foi quem construiu o primeiro prédio comercial da nova via. Guido Muller abriu ali, no número 110, o primeiro bar da área. O Guido’s Bar. Em uma Vassouras ainda carente de atrações noturnas, não demorou para o espaço se tornar o point dos atores globais.

E que time de atores frequentou o bar: Dina Sfat, Francisco Cuoco, Tarcisio Meira, Suzana Vieira, Joana Fomm, Vera Fischer, Mario Lago, Lauro Corona e Lidia Brondi, entre outros. Atores e atrizes começaram a chamar o espaço de Broadway. O apelido pegou. De início, até o apelido rivalizava com “Rua do Guido’s”, uma referência ao bar pioneiro. Em 1982, o Guido’s se tornou Varanda’s e, aos poucos, o termo Broadway foi se efetivando como o jeito de o vassourense tratar o lugar.


Na década de 1980, a rua se desenvolveu. Paulo Mandaro criou O Mafioso, Luiz de Almeida abriu o Senadinho. Depois vieram Sirlei Veiga, que comprou e ampliou O Mafioso. Sebastião Drumond lançou o Sputinick. Hamilton Matheus assumiu o Varanda’s e o transformou no gigante que é hoje. A Fundação Educacional Severino Sombra construiu o campus na chácara que pertencera ao ministro Romeiro Neto, com frente para o Expedicionário, consolidando a transformação da rua em termos de importância para a cidade. Durante o dia, comércio forte. À noite, ponto de encontro com seus bares e restaurantes. Os Gigantes acabou faz tempo, mas o vassourense continua, tal igual Francisco Cuoco, Tarcisio Meira e Vera Fischer, se encontrando na Broadway.

  • Fonte: Almanaque Tribuna do Interior 35 anos

  • Mirante Imperial: O Mirante Imperial é um dos mais novos atrativos turísticos do Vale do Café, localizado no alto do “Morro da Torre”, onde a vista privilegiada oferece um novo olhar. Um lugar tranquilo com uma vista panorâmica para a cidade, podendo avistar vários outros pontos turísticos. A entrada é gratuita, o acesso pode ser feito a pé, de carro ou bicicleta, como preferir. O Mirante Imperial é bem iluminado com calçamento, tendo ainda um espaço para crianças e também equipamentos de ginástica ao ar livre e piso emborrachado no local. 


  • Imagens cedidas por Banco de imagens da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

  • Praça Barão de Campo Belo: Com um gramado verde que se estende rodeado por palmeiras imperiais tem em seu centro o Chafariz Monumental datado de 1846. A praça Barão do Campo Belo, é um dos principais pontos turísticos da cidade de Vassouras.


  • Imagens cedidas por Banco de imagens da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

  • Vagão da Leitura: A sala de leitura instalada em um antigo vagão de passageiros de trem, cedido pela Rede Ferroviária Federal, funciona desde 2006. No local, são realizadas também apresentações teatrais, contação de histórias e exposições. Há uma biblioteca cujo acervo, obtido através de doações, conta com cerca de 300 livros, incluindo exemplares em braile. Com uma programação de visita às escolas da rede de ensino de Vassouras, o projeto Vagão da Leitura tem como objetivo principal incentivar o hábito da leitura entre o público infanto-juvenil.


  • Imagens cedidas por Banco de imagens da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

  • Palacete Barão de Itambé: Construído em 1849, por Joaquim José Botelho e adquirido por Francisco José Teixeira, o Barão de Itambé. A suntuosa construção, coberta com telhas de canal e portas ricamente desenhadas, ostenta em seu frontão um grifo de louça e diversas gárgulas. O prédio, ainda em processo de restauração, possui várias pinturas parietais do artista catalão José Maria Villaronga e pertence atualmente à FUSVE.


  • Imagens cedidas por Banco de imagens da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

  • Museu Casa da Hera: Construído em 1830, o Museu Casa da Hera, é um palacete instalado em uma chácara, possuindo 22 cômodos com móveis, roupas e objetos de decoração do século XIX. O jardim de inverno tem uma rosa centenária, rara, sem espinhos. O jardim é uma atração à parte, onde podemos passear por um túnel de Banbu, conhecido como o “Túnel do Amor”.  Com entrada gratuita e agendamento prévio.



  • Igreja da Matriz de Nossa Senhora da Conceição: Construída em 1828, ela tem traços neoclássicos e entrada gratuita. Fica na Praça Barão de Campo Belo. Pra quem gosta de arquitetura, a igreja é muito bonita tanto por dentro quanto por fora, com detalhes únicos.


  • Imagens cedidas por Banco de imagens da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

  • Antiga Locomotiva de Vassouras e o Prédio com o Memorial do Trem: Subindo na locomotiva da pra ver um compartimento que era usado para colocar o carvão, o combustível desse meio de transporte na época. No prédio da estação funciona o Memorial do Trem que também é aberto para visitação.


  • Imagens cedidas por Banco de imagens da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

  • Centro Cultural Cazuza: A casa foi residência da família materna do cantor Cazuza, e sua mãe Lucinha Araújo recentemente decidiu investir recursos próprios para restaurar o imóvel, que se encontrava em estado de deterioração. Após o restauro, transformou parte do imóvel em um museu contendo acervo do cantor, o que já é interessante pra quem curte música, e também o imóvel ficou muito bonito e recebe ainda exposições de pintura e outros eventos. Com visita guiada e entrada gratuita.


  • Imagens cedidas por Banco de imagens da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

  • Câmara Municipal de Vassouras: Utilizado pelos políticos da cidade para reuniões. O prédio, em estilo neoclássico, faz parte do conjunto da praça principal da cidade. Seu interior é imponente como o exterior e está muito bem conservado, é acessível à visitação.


  • Imagens cedidas por Banco de imagens da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

  • Paço Municipal: Construída em 1860, a Casa do Barão do Ribeirão e do Visconde de Cananéia transformou-se no Hotel Cananéia, em 1895, passando a ser, depois, cadeia do município e Fórum de Vassouras. De traços neoclássicos, o prédio representa a arquitetura urbana do ciclo de café, com um interior marcado pelo luxo da época. Hoje, abriga a prefeitura e a Câmara Municipal de Vassouras.


  • Imagens cedidas por Banco de imagens da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

  • Monumento do Centenário: construção comemorativa datada de 29 de setembro de 1957, quando completaram-se cem anos da elevação de Vassouras à categoria de cidade. Os festejos foram promovidos pelo Prefeito da época, Dr. Maurício de Lacerda. Raro exemplar do estilo arquitetônico “art decô”. Fica na Avenida Prefeito Henrique Borges Filho, no bairro Alto do Rio Bonito.


  • Imagens cedidas por Banco de imagens da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

Memorial Manuel Congo: O Memorial fica a 100 metros do centro histórico de Vassouras, no antigo Largo da Forca, localizado no bairro da Pedreira. No passado, abrigou o pelourinho da cidade, onde os fora-da-lei, a maioria negros e pobres, eram açoitados e até condenados à forca. Eles saíam da antiga Casa da Câmara e Cadeia, contornavam a Praça Barão de Campo Belo e seguiam para o Largo da Forca, em um trajeto chamdo “Caminho da Morte”. Este foi também o destino do quilombola e revolucionário Manoel Congo, enforcado ali em 6 de setembro de 1836, no tempo do Brasil Império. Líder de uma rebelião que envolveu mais de 300 escravos, em novembro de 1838, ele, sua companheira Marianna Crioula e o grupo fugiram para um local na Serra de Santa Catarina, em Paty do Alferes. Em 1996, foi edificado um pequeno memorial, no local de sua morte, em homenagem à sua luta por liberdade.

  • Fonte: Mapa de Cultura RJ – mapadecultura.rj.gov.brrealização da Secretaria de Estado de Cultura

  • Imagens cedidas por Banco de imagens da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

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